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Associadas do MoveInfra participam de debates no segundo dia da Bienal das Rodovias 2024
8 de agosto de 2024

O segundo e último dia da Bienal das Rodovias 2024, organizada pela Melhores Rodovias do Brasil (ABCR), reuniu representantes das associadas do MoveInfra para debater a sustentabilidade no setor.
A coordenadora de Inovação do Grupo EcoRodovias, Cecília Merighi, durante o painel “Escopo 3 nas rodovias concedidas: o exemplo de fornecedores e construtores para a descarbonização do setor”, afirmou que o grande desafio é engajar a cadeia de fornecimento aos processos de redução de emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE). “Estamos com um projeto piloto que, por meio de um software, conseguimos analisar o score do fornecedor. Até 2026, nossa meta é reduzir essas emissões em 11% no escopo 3”, adiantou.
Durante o painel “Sustentabilidade nas relações com a sociedade: olhares para a diversidade e inclusão”, a diretora Responsabilidade Social, Sustentabilidade e Inovação da CCR e Diretora Executiva do Instituto CCR, Renata Ruggiero, afirmou que a empresa conta com 45% de mulheres em cargos de liderança e chamou a atenção para a necessidade de diversidade em outras frentes. “Nosso negócio envolve rodovias, aeroportos e mobilidade urbana. Muitas comunidades são impactadas por nossos ativos. Diversidade é o negócio”.
Ruggiero falou, também, da atuação do Instituto CCR, o braço social da companhia. “Temos três focos de atuação: mobilidade e cidades sustentáveis, educação e cultura e saúde e segurança”. O Instituto CCR investiu, em 2024, R$ 60 milhões em ações sociais e a previsão até 2035 é alcançar a marca de R$ 750 milhões”.
Durante o painel “Segurança dentro das rodovias: protegendo quem atende aos usuários”, a diretora presidente da CCR Rio-SP, Carla Fornasaro, afirmou que a empresa adotou alguns procedimentos que garantem a segurança dos colaboradores, como instalação de câmeras de monitoramento e a adesão ao movimento “Afaste-se”, que alerta motoristas sobre os comportamentos que devem adotar ao observar um atendimento na via. “Temos que cuidar das nossas pessoas”.
No mesmo painel, a coordenadora de Planejamento Operacional da EcoRodovias, Ghislaine Testoni, destacou a importância da conscientização de todos os usuários para proteção dos colaboradores e dos agentes de fiscalização. “Adotamos o Pare e Siga automatizado, fizemos a revisão do manual de sinalização, capacitamos a equipe e implantamos um planejamento estratégico de segurança”, afirmou.
No painel “Sustentabilidade no entorno: a aproximação das concessionárias junto às comunidades e aos usuários”, a gerente de Meio Ambiente e Desapropriação da CCR, Elisa Dias Alves da Silva, destacou a importância do mapeamento dos stakeholders para desapropriações e defendeu a negociação amigável com a comunidade atingida pelos ativos da empresa. “Estabelecemos um canal de comunicação direto com as pessoas para mostrar como o projeto vai impactar a vida delas e conciliar os interesses”, disse.
A gerente de Comunicação da EcoRodovias, Domitila Carbonari, no painel “Licença social para infraestrutura: a importância da boa comunicação nas concessões”, defendeu a troca de informações com áreas como a Ouvidoria para aperfeiçoar o planejamento estratégico e a tomada de decisões. “É um conjunto de iniciativas que são relevantes para melhorar a relação com a imprensa e com a mídia”.
O diretor-geral de Concessões da EcoRodovias, Rui Klein, também participou do evento na mediação do painel “Desafios atuais para o mercado de seguros nas concessões de rodovias”. o debate contou com a presença da superintendente de Relacionamento com o Poder Executivo da CNSeg, Laine Meira; da diretora Técnica na Susep, Júlia Lins; da diretora Jurídica da Arteris, Flávia Tamega e do diretor de Infraestrutura e Construção Civil da Marsh Brasil, André Tabus.
Já a diretora Jurídica da CCR, Renata Lacerda, compôs o painel “Tópicos sobre consenso, procedimento competitivo simplificado nas otimizações contratuais”, com o procurador federal junto à ANTT, Milton Gomes; a secretária Nacional de Transportes Terrestres do MT, Viviane Esse, o secretário da SecexConsenso do TCU, Nicola Khoury e o sócio do escritório Dutra e Associados, José Dutra Júnior.

O MoveInfra e a Melhores Rodovias do Brasil - ABCR promoveram, nesta quarta-feira (30.07), encontro para debater o novo marco do licenciamento ambiental, com foco nas mudanças previstas pelo Projeto de Lei nº 2159/2021, aprovado no Congresso Nacional esse mês e encaminhado para sanção presidencial. O debate reuniu representantes dos setores público e privado para discutir pontos importantes da proposta, como o Licenciamento por Adesão e Compromisso (LAC). Participaram da conversa o subsecretário de Sustentabilidade do Ministério dos Transportes, Cloves Benevides; o presidente da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), Thomaz Toledo; o CEO da MoveInfra, Ronei Glanzmann e o diretor-presidente da ABCR, Marco Aurélio Barcelos. Durante a live, os participantes destacaram que o novo marco representa a ampliação da segurança jurídica e o fortalecimento do desenvolvimento em regiões remotas do país, trazendo celeridade e previsibilidade aos empreendimentos de infraestrutura. Ao mesmo tempo, foi reforçado que a proposta mantém os compromissos ambientais assumidos pelo Brasil, com um plano objetivo de gerenciamento de impactos. Atualmente, 14 estados e o Distrito Federal já aplicam, de maneira progressiva e segura, o modelo de Licenciamento por Adesão e Compromisso (LAC). Segundo Ronei Glanzmann, o dever com a sustentabilidade caminha lado a lado com o fomento ao setor de infraestrutura. “A LAC traz uma fiscalização com mais qualidade e direcionada para os projetos que, de fato, devem ser observados”, destacou o CEO do MoveInfra. Nesse contexto, o novo marco do licenciamento ambiental não tem como objetivo diminuir a responsabilidade dos órgãos de fiscalização, mas sim promover um senso de urgência em relação a projetos essenciais, muitas vezes impactados pela morosidade nas aprovações. A proposta, segundo os participantes, abre um novo leque de oportunidades para o setor. “Não há alteração na legislação que se refere à responsabilização por atos que causem danos ao nosso meio ambiente”, afirmou Thomaz Toledo. Já Cloves Benevides destacou que o PL é uma oportunidade para a construção de soluções e alinhamentos, lembrando que o texto tramitou por 20 anos no Congresso Nacional. “O projeto reúne mecanismos de aceleração, tamanha a morosidade de licenciar no Brasil”. Marco Aurélio frisou que o PL não é um ataque ao sistema de defesa do meio ambiente. “O projeto tem foco no processo de licenciamento, ritos e prazos”, ponderou. A live integrou uma série de ações promovidas pela ABCR e pelo MoveInfra com o objetivo de ampliar o diálogo sobre temas estratégicos para o desenvolvimento da infraestrutura nacional, com foco na sustentabilidade e na inovação. Entenda o novo marco do licenciamento ambiental O Projeto de Lei 2159/2021, conhecido como o novo marco do licenciamento ambiental, propõe modernização e padronização do processo de licenciamento no Brasil. A proposta tem como objetivo proporcionar mais previsibilidade, celeridade e segurança jurídica aos empreendedores, sem abrir mão da proteção ambiental. Entre os principais pontos, o projeto estabelece prazos máximos para a análise de pedidos, permite licenças por adesão e compromisso para empreendimentos de baixo impacto, simplifica processos para atividades de manutenção e amplia o uso de tecnologias e estudos técnicos prévios. Assista a íntegra do debate pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=i8f8aUOy1Og.

As agências reguladoras são pilares do Estado brasileiro. Criadas para atuarem com base técnica, autonomia e estabilidade institucional, exercem papel estratégico para a boa governança, prestação de serviços públicos essenciais e promoção de um ambiente seguro para investimentos. Essas instituições não pertencem a governos, mas ao Estado. Sua missão é regular, fiscalizar e garantir o equilíbrio entre qualidade, preço justo e retorno aos investidores, assegurando o interesse público em setores-chave para o desenvolvimento econômico e social brasileiro. Contudo, recorrentes medidas de contingenciamento orçamentário impõem riscos severos à atuação das agências. Os sucessivos cortes orçamentários dos últimos anos comprometem gravemente sua operação, fiscalização e capacidade técnica, levando a paralisia das instituições. Não é razoável que instituições técnicas, com receita própria e finalidade pública, sejam tratadas como órgãos discricionários do orçamento. Ao operar no limite de sua capacidade há anos, qualquer novo bloqueio as aproxima da inoperância — e quem perde é a sociedade. Diante disso, defendemos a inclusão de dispositivo na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que impeça o contingenciamento dos orçamentos das agências reguladoras. Essa medida é urgente para garantir: • Previsibilidade orçamentária • Segurança institucional • Autonomia decisória • Capacidade plena de fiscalização e regulação Fortalecer as agências é proteger o futuro do país. Enfraquecê-las é abrir espaço para instabilidade, retrocessos e perda de confiança no ambiente regulatório brasileiro. Por um Brasil que respeita suas instituições de Estado. Por agências reguladoras autônomas, técnicas e financeiramente protegidas. Assinam esse manifesto as seguintes entidades:
Mais uma parceria de peso desembarca na COP30, a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (Conferência das Partes): o MoveInfra se une à Estação do Desenvolvimento, espaço promovido pelo Sistema Transporte (CNT, SEST SENAT, ITL) para fortalecer o papel da infraestrutura na transição para uma economia verde. O patrocínio tem como objetivo fomentar debates e articulações em prol de um futuro mais sustentável. A adesão do MoveInfra à Estação do Desenvolvimento amplia o alcance da iniciativa ao integrar empresas com forte atuação em concessões de transporte e logística multimodal. O movimento é composto por seis grandes grupos de infraestrutura: EcoRodovias, Hidrovias do Brasil, Motiva, Rumo, Santos Brasil e Ultracargo, que atuam em setores estratégicos como rodovias, ferrovias, portos, hidrovias, aeroportos e mobilidade urbana. O patrocínio marca um avanço no diálogo entre o setor produtivo e os compromissos ambientais do país. Com investimentos robustos e foco em inovação, o MoveInfra busca contribuir para a modernização da infraestrutura nacional com responsabilidade ambiental e social. O diretor adjunto nacional do SEST SENAT, Vinicius Ladeira, destacou que, ao representar os maiores operadores privados de infraestrutura, o MoveInfra leva à COP30 uma contribuição estratégica para a logística sustentável e a inovação voltada à descarbonização. “Sua presença também reforça o debate técnico e institucional, unindo expertise empresarial e políticas públicas ao nosso espaço, em busca de soluções estruturais para os desafios que se apresentam”, disse. O CEO do MoveInfra, Ronei Glanzmann, ressaltou a importância de compor esse grupo dedicado ao desenvolvimento do país, com responsabilidade ambiental, compromissos sociais e metas para redução das emissões de gases de efeito estufa. “Estar presente na COP30 reforça o papel estratégico da infraestrutura na transição para uma economia de baixo carbono, mostrando como projetos de transporte e logística podem ser aliados no enfrentamento das mudanças climáticas”. A cada nova confirmação, a Estação do Desenvolvimento consolida-se como um dos principais palcos na COP30, sendo um espaço complementar às Blue e Green Zones da ONU (Organização das Nações Unidas), com espaço para empresas e demais instituições levarem suas pautas para os debates. Na programação, agendas fundamentais em soluções para a descarbonização, transição energética, estruturas resilientes e inovação sustentável. Para saber como ser um parceiro ou ter mais informações sobre o projeto, acesse: cop30.sistematransporte.org.br.