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MoveInfra marca presença na Bienal das Rodovias 2024
7 de agosto de 2024

A equipe do MoveInfra marcou presença nesta quarta-feira (07.08) na Bienal das Rodovias, organizada pela Melhores Rodovias do Brasil - ABCR (Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias). O evento reúne os principais atores do setor para discutir os caminhos da sustentabilidade no modal rodoviário.
Nossa CEO, Natália Marcassa, mediou o painel Sustentabilidade no mundo das finanças: soluções de crédito para iniciativas verdes, que abordou as linhas de financiamento para projetos sustentáveis no modal rodoviário. O debate contou com a presença da subsecretária de Fomento e Planejamento do Ministério dos Transportes, Gabriela Avelino; da Chefe do Departamento de Infraestrutura e Concessões Rodoviárias do BNDES, Nathalia Saad; da gerente de Finanças Sustentáveis da WayCarbon, Bruna Araújo e do professor de Economia da UnB, Jorge Arbache.
Outros debates contaram com a presença das associadas do MoveInfra. A diretora de Tecnologia e Digital do Grupo CCR, Cristiane Gomes, durante o painel “Rodovias inteligentes: dados, informações e gestão eficiente”, afirmou que o grupo fez uma parceria com a ferramenta ClimaTempo, que oferece informações atualizadas das condições meteorológicas nas cinco regiões do país. “As imagens ficam disponíveis em nossos centros de controle para monitoramento em tempo real, o que poderá prevenir ocorrências nas vias”, adiantou.
Já a diretora de Sustentabilidade do Grupo EcoRodovias, Monica Jaén, no painel “Fronteiras tecnológicas (HS-WIM e free-flow) e as oportunidades do mercado de carbono”, afirmou que a adoção de novas tecnologias, como IA, câmeras e drones, podem contribuir para a redução da emissão dos gases de efeito estufa. “O monitoramento online das rodovias reduz a necessidade de carros da operação circulando nas rodovias”, disse.
Ela ainda citou o uso de RAP, material asfáltico reciclado, o sistema free-flow nas praças de pedágio e o WS-WIM, sistema automatizado de pesagem, como alternativas para impulsionar o uso de tecnologias verdes visando a sustentabilidade no setor.
No mesmo painel, a gerente executiva de Contrato de Concessão Concessionária da CCR Rio-SP, Cristiane Valias, reforçou o papel das agências reguladoras no fomento de projetos sustentáveis. “Os contratos atuais já trazem critérios de sustentabilidade, contribuindo para a redução das emissões de GEE”.
A diretora de Sustentabilidade da Hidrovias do Brasil, Fabiana Gomes, durante o painel "Sustentabilidade para além das rodovias: o que outros setores têm a ensinar?", afirmou que o Brasil tem potencial para ser um hub de logística de carbono neutro. “A combinação ótima de modais, cada um com suas ações de descarbonização, é o nosso grande desafio.”
O CEO do Grupo EcoRodovias, Marcello Guidotti e o CEO da CCR Rodovias, Eduardo Camargo, participaram do painel “Sustentabilidade dentro de casa: o que está mudando nas concessionárias”. O debate abordou, entre outros assuntos, a reconstrução do Rio Grande do Sul após o desastre climático no estado.
No painel “Escopos 1 e 2 nas rodovias concedidas: ações e primeiros resultados da descarbonização do setor”, a coordenadora de Sustentabilidade da EcoRodovias, Renata Trabachin Cabelho, afirmou que o desafio do grupo é a transição da frota usada hoje por modelos mais sustentáveis. “Estamos com um projeto piloto para uso do biodiesel e estudando a modelagem de negócio para uso de carros elétricos”. Já a diretora Financeira e Desenvolvimento de Negócios da CCR, Josiane Almeida, participou do painel “Novos horizontes para os meios de pagamento nas rodovias concedidas”.

O MoveInfra e a Melhores Rodovias do Brasil - ABCR promoveram, nesta quarta-feira (30.07), encontro para debater o novo marco do licenciamento ambiental, com foco nas mudanças previstas pelo Projeto de Lei nº 2159/2021, aprovado no Congresso Nacional esse mês e encaminhado para sanção presidencial. O debate reuniu representantes dos setores público e privado para discutir pontos importantes da proposta, como o Licenciamento por Adesão e Compromisso (LAC). Participaram da conversa o subsecretário de Sustentabilidade do Ministério dos Transportes, Cloves Benevides; o presidente da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), Thomaz Toledo; o CEO da MoveInfra, Ronei Glanzmann e o diretor-presidente da ABCR, Marco Aurélio Barcelos. Durante a live, os participantes destacaram que o novo marco representa a ampliação da segurança jurídica e o fortalecimento do desenvolvimento em regiões remotas do país, trazendo celeridade e previsibilidade aos empreendimentos de infraestrutura. Ao mesmo tempo, foi reforçado que a proposta mantém os compromissos ambientais assumidos pelo Brasil, com um plano objetivo de gerenciamento de impactos. Atualmente, 14 estados e o Distrito Federal já aplicam, de maneira progressiva e segura, o modelo de Licenciamento por Adesão e Compromisso (LAC). Segundo Ronei Glanzmann, o dever com a sustentabilidade caminha lado a lado com o fomento ao setor de infraestrutura. “A LAC traz uma fiscalização com mais qualidade e direcionada para os projetos que, de fato, devem ser observados”, destacou o CEO do MoveInfra. Nesse contexto, o novo marco do licenciamento ambiental não tem como objetivo diminuir a responsabilidade dos órgãos de fiscalização, mas sim promover um senso de urgência em relação a projetos essenciais, muitas vezes impactados pela morosidade nas aprovações. A proposta, segundo os participantes, abre um novo leque de oportunidades para o setor. “Não há alteração na legislação que se refere à responsabilização por atos que causem danos ao nosso meio ambiente”, afirmou Thomaz Toledo. Já Cloves Benevides destacou que o PL é uma oportunidade para a construção de soluções e alinhamentos, lembrando que o texto tramitou por 20 anos no Congresso Nacional. “O projeto reúne mecanismos de aceleração, tamanha a morosidade de licenciar no Brasil”. Marco Aurélio frisou que o PL não é um ataque ao sistema de defesa do meio ambiente. “O projeto tem foco no processo de licenciamento, ritos e prazos”, ponderou. A live integrou uma série de ações promovidas pela ABCR e pelo MoveInfra com o objetivo de ampliar o diálogo sobre temas estratégicos para o desenvolvimento da infraestrutura nacional, com foco na sustentabilidade e na inovação. Entenda o novo marco do licenciamento ambiental O Projeto de Lei 2159/2021, conhecido como o novo marco do licenciamento ambiental, propõe modernização e padronização do processo de licenciamento no Brasil. A proposta tem como objetivo proporcionar mais previsibilidade, celeridade e segurança jurídica aos empreendedores, sem abrir mão da proteção ambiental. Entre os principais pontos, o projeto estabelece prazos máximos para a análise de pedidos, permite licenças por adesão e compromisso para empreendimentos de baixo impacto, simplifica processos para atividades de manutenção e amplia o uso de tecnologias e estudos técnicos prévios. Assista a íntegra do debate pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=i8f8aUOy1Og.

As agências reguladoras são pilares do Estado brasileiro. Criadas para atuarem com base técnica, autonomia e estabilidade institucional, exercem papel estratégico para a boa governança, prestação de serviços públicos essenciais e promoção de um ambiente seguro para investimentos. Essas instituições não pertencem a governos, mas ao Estado. Sua missão é regular, fiscalizar e garantir o equilíbrio entre qualidade, preço justo e retorno aos investidores, assegurando o interesse público em setores-chave para o desenvolvimento econômico e social brasileiro. Contudo, recorrentes medidas de contingenciamento orçamentário impõem riscos severos à atuação das agências. Os sucessivos cortes orçamentários dos últimos anos comprometem gravemente sua operação, fiscalização e capacidade técnica, levando a paralisia das instituições. Não é razoável que instituições técnicas, com receita própria e finalidade pública, sejam tratadas como órgãos discricionários do orçamento. Ao operar no limite de sua capacidade há anos, qualquer novo bloqueio as aproxima da inoperância — e quem perde é a sociedade. Diante disso, defendemos a inclusão de dispositivo na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que impeça o contingenciamento dos orçamentos das agências reguladoras. Essa medida é urgente para garantir: • Previsibilidade orçamentária • Segurança institucional • Autonomia decisória • Capacidade plena de fiscalização e regulação Fortalecer as agências é proteger o futuro do país. Enfraquecê-las é abrir espaço para instabilidade, retrocessos e perda de confiança no ambiente regulatório brasileiro. Por um Brasil que respeita suas instituições de Estado. Por agências reguladoras autônomas, técnicas e financeiramente protegidas. Assinam esse manifesto as seguintes entidades:
Mais uma parceria de peso desembarca na COP30, a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (Conferência das Partes): o MoveInfra se une à Estação do Desenvolvimento, espaço promovido pelo Sistema Transporte (CNT, SEST SENAT, ITL) para fortalecer o papel da infraestrutura na transição para uma economia verde. O patrocínio tem como objetivo fomentar debates e articulações em prol de um futuro mais sustentável. A adesão do MoveInfra à Estação do Desenvolvimento amplia o alcance da iniciativa ao integrar empresas com forte atuação em concessões de transporte e logística multimodal. O movimento é composto por seis grandes grupos de infraestrutura: EcoRodovias, Hidrovias do Brasil, Motiva, Rumo, Santos Brasil e Ultracargo, que atuam em setores estratégicos como rodovias, ferrovias, portos, hidrovias, aeroportos e mobilidade urbana. O patrocínio marca um avanço no diálogo entre o setor produtivo e os compromissos ambientais do país. Com investimentos robustos e foco em inovação, o MoveInfra busca contribuir para a modernização da infraestrutura nacional com responsabilidade ambiental e social. O diretor adjunto nacional do SEST SENAT, Vinicius Ladeira, destacou que, ao representar os maiores operadores privados de infraestrutura, o MoveInfra leva à COP30 uma contribuição estratégica para a logística sustentável e a inovação voltada à descarbonização. “Sua presença também reforça o debate técnico e institucional, unindo expertise empresarial e políticas públicas ao nosso espaço, em busca de soluções estruturais para os desafios que se apresentam”, disse. O CEO do MoveInfra, Ronei Glanzmann, ressaltou a importância de compor esse grupo dedicado ao desenvolvimento do país, com responsabilidade ambiental, compromissos sociais e metas para redução das emissões de gases de efeito estufa. “Estar presente na COP30 reforça o papel estratégico da infraestrutura na transição para uma economia de baixo carbono, mostrando como projetos de transporte e logística podem ser aliados no enfrentamento das mudanças climáticas”. A cada nova confirmação, a Estação do Desenvolvimento consolida-se como um dos principais palcos na COP30, sendo um espaço complementar às Blue e Green Zones da ONU (Organização das Nações Unidas), com espaço para empresas e demais instituições levarem suas pautas para os debates. Na programação, agendas fundamentais em soluções para a descarbonização, transição energética, estruturas resilientes e inovação sustentável. Para saber como ser um parceiro ou ter mais informações sobre o projeto, acesse: cop30.sistematransporte.org.br.