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Reforma tributária: lei complementar deve garantir desoneração de investimentos
5 de março de 2024

Um grupo de pessoas está sentado em mesas em uma sala com a palavra move infra na parte inferior
A CEO do MoveInfra, Natalia Marcassa, participou na última sexta-feira (1º/03), de um dos seminários que estão sendo realizados por frentes parlamentares para discutir a regulamentação da reforma tributária. Aprovada no fim do ano passado, a reforma precisa agora ter seus pontos detalhados em projetos de lei complementares.

Marcassa ressaltou que a reforma tributária tem por princípio desonerar os investimentos em bens de capital. No caso da infraestrutura, os investimentos estão acompanhados de uma série de serviços.

“Quando a gente fala de uma ferrovia, não adianta a gente só desonerar o trilho. Quando a gente fala em uma passarela, não adianta só desonerar a estrutura metálica. O que serve para o usuário é aquele trilho e aquele estrutura metálica prontos", disse.

Para o serviço de transporte coletivo, Marcassa destacou a importância do diferimento do pagamento de contraprestações em projetos de PPPs. “Esses projetos funcionam com uma margem muito pequena, tanto que necessitam de contraprestação. E se a gente desbalancear, quem vai pagar é o usuário”, alertou.

O debate também abordou o tema das operações contratadas pela administração pública. Marcassa afirmou que é crucial espelhar na regulamentação o modelo da compra direta, previsto na Emenda Constitucional da Reforma Tributária para as PPPs. O objetivo é transferir para o ente federativo que arca com as contraprestações das PPPs as receitas tributárias correspondentes, reduzindo a zero o imposto que seria devido aos demais entes. “É importante para que a PPP não seja penalizada, já que é uma forma de contratação pública muito mais moderna”.
30 de outubro de 2025
Durante nosso evento “Infraestrutura em movimento: desafios para transformar o Brasil”, foi assinado o Pacto pela Infraestrutura, movimento que reúne entidades do setor em torno de uma agenda comum para o fortalecimento das bases institucionais e regulatórias do país. O pacto reforça a necessidade de aprovação de marcos legais estratégicos, como a Nova Lei de Concessões e PPPs (PL 2.373/2025). O projeto foi conduzido pelo deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) na Câmara dos Deputados, onde passou por intensas discussões ao longo de quase cinco anos até ser aprovado em maio deste ano. Depois disso, o projeto foi ao Senado, mas ainda não teve relator designado pelas comissões temáticas onde deve tramitar. O CEO da Santos Brasil e presidente do Conselho Diretor do MoveInfra, Antonio Carlos Sepúlveda, lembrou que ainda não foi nomeado um relator para este projeto de lei no Senado. Segundo ele, seria oportuno que a proposta fosse aprovada ainda nesta legislatura. “Eu acho que seria muito importante que nestes últimos talvez doze, 13 meses de legislatura, porque depois entra em ritmo de eleição, fica muito difícil, acho que seria importante sair desta legislatura com pelo menos este projeto aprovado”, disse. Além desse projeto de lei, o pacto também indica o aperfeiçoamento do licenciamento ambiental, o fortalecimento e a autonomia financeira das agências reguladoras, além da proteção das infraestruturas críticas com medidas de segurança e combate à atuação do crime organizado, como propostas essenciais para o desenvolvimento do setor. Assinaram o pacto: MoveInfra, ABCR (Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias), ANTF (Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários), ABR (Aeroportos do Brasil), ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos), ABTP (Associação Brasileira dos Terminais Portuários), Abcon (Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Água e Esgoto) e Aneor (Associação Nacional das Empresas de Obras Rodoviárias). O documento segue aberto para novas adesões. Segundo a diretora-executiva da ANPTrilhos, Ana Patrizia, porta-voz da iniciativa, a aliança nasce da constatação de que as entidades do setor compartilham um objetivo único: impulsionar o desenvolvimento da infraestrutura como vetor do crescimento econômico e social do Brasil. “O que trazemos é uma plataforma de ação coletiva. Esperamos o apoio do poder público, do Legislativo, das agências e da sociedade, porque a infraestrutura precisa ser tratada como uma política de Estado”, afirmou a porta-voz das associações. Leia abaixo a íntegra do documento:
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O MoveInfra realizou nesta quarta-feira (22.10) o evento “Infraestrutura em movimento: desafios para transformar o Brasil”, que propôs um debate abrangente sobre os caminhos para modernizar e ampliar a rede de transporte e logística, conciliando eficiência, inovação e responsabilidade socioambiental.
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