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MoveInfra promove evento para debater o futuro da infraestrutura
23 de outubro de 2025

Entidades do setor assinaram Pacto pela Infraestrutura, movimento que trabalha pelo avanço da agenda do desenvolvimento

O MoveInfra realizou nesta quarta-feira (22.10) o evento “Infraestrutura em movimento: desafios para transformar o Brasil”, que propôs um debate abrangente sobre os caminhos para modernizar e ampliar a rede de transporte e logística, conciliando eficiência, inovação e responsabilidade socioambiental.

Para abrir a programação, o primeiro painel contou com a presença do secretário executivo do Ministério de Portos e Aeroportos, Tomé Franca; do secretário executivo do Ministério dos Transportes, George Santoro; do secretário executivo do Ministério da Cidades, Hailton Madureira; do diretor-geral da ANTT, Guilherme Theo Sampaio; do diretor de Relações Institucionais da CNI, Roberto Muniz e do diretor de Relações Institucionais da CNT, Valter Luís Souza.


No painel 1, “Como financiar a infraestrutura num cenário de juros altos”, Antonio Carlos Sepúlveda, CEO da Santos Brasil e presidente do Conselho Diretor do Moveinfra; Fulvius Tomelin, CEO da Ultracargo, Marcello Guidotti, CEO da EcoRodovias e o senador Wellington Fagundes, falaram sobre as estratégias e instrumentos financeiros capazes de manter o ritmo de investimentos mesmo em um contexto de crédito caro.


Para Sepúlveda, o Brasil enfrenta desafios estruturais para financiar sua infraestrutura em um cenário de juros elevados. “Hoje investimos menos de 2% do PIB em infraestrutura, e isso é insuficiente. Sem infraestrutura, o Brasil não cresce!”. 


Guidotti destacou que os financiamentos da companhia não dependem da alta do CDI, mas de contratos de longo prazo indexados à inflação, que protegem os projetos contra a volatilidade de juros. “A infraestrutura é um exercício de futurologia. Você constrói e dura muito.”


Para Tomelin, a solução para sustentabilidade financeira passa por bons projetos, longevidade e retorno de longo prazo, aliados a um ambiente regulatório mais ágil.


O senador Wellington Fagundes completou a discussão apontando que as decisões sobre concessões e financiamentos ainda são definidas pela “política de governo e não pela política de Estado”, o que cria dificuldades. “Quando começa uma coisa a funcionar, vem outras ideias e travam porque o governo tem a cultura de ser ‘troglodita’, ou seja, busca da sociedade e às vezes não sabe como devolver para sociedade. Temos que voltar às origens de um país burocrático.” disse.


O painel 2, “Riscos da concessão: do licenciamento à segurança de passageiros e cargas” contou com a participação do, CEO da Motiva, Miguel Setas; do CEO da Hidrovias do Brasil, Décio Amaral e do CEO Rumo, Pedro Palma. Eles abordaram os riscos que envolvem as concessões, como licenciamento ambiental, segurança, vandalismo das infraestruturas e resiliência climática.


“Uma das contas mais importantes na Hidrovias é o custo de vigilância das nossas instalações e do transporte. Infelizmente, isso tende a aumentar por fatores como a desigualdade social, o avanço do tráfico de drogas e os esquemas de lavagem de dinheiro. Está tudo interligado, e muito da infraestrutura serve justamente como rota de escoamento”, afirmou Amaral, da Hidrovias do Brasil.


Na Rumo, o aumento dos custos com segurança também é uma realidade. Pedro Palma relatou que, nos últimos 12 meses, a empresa registrou cerca de 1.600 ocorrências em trens que chegam à Baixada Santista, impactando de 3% a 5% das composições destinadas a Santos, principal porto do agronegócio brasileiro. “As situações variam: roubo de carga, de cabos de energia e até de itens do veículo. Temos casos de furto de buzinas. Parece algo simples, mas é um item de segurança e sem ela, o trem não pode operar”, destacou.


Miguel Setas afirmou que as ações de segurança da Motiva se concentram nas operações de metrôs e trens urbanos e descreveu a estratégia em três dimensões. A primeira envolve ampliar o diálogo com autoridades policiais, ministérios públicos e demais agentes públicos. A segunda consiste em investimentos robustos em tecnologia, com uso de sistemas de alerta, videomonitoramento e inteligência artificial. A terceira dimensão refere-se ao enfrentamento das causas sociais da insegurança. “Temos atuado de forma ostensiva com forças policiais, mas é preciso ir à raiz do problema. A insegurança é um fenômeno multidimensional”, afirmou.


Sobre licenciamento ambiental, os CEOs alertaram para os riscos de paralisação de operações devido à morosidade no licenciamento ambiental, como é o caso do transporte de cargas no Rio Paraguai. “O Paraguai está fazendo a lição de casa, dragando o rio, mas o Brasil ainda não. Porque não tem licença”, disse o Décio Amaral.


Para encerrar, Sepúlveda e o deputado federal Arthur Maia (União-BA) subiram ao palco e falaram sobre a nova Lei dos Portos. Maia, relator do PL 733/2025, que atualiza a Lei 12.815/2013, defendeu que a proposta busca corrigir distorções históricas entre os portos públicos e privados, com foco em simplificação regulatória, modernização trabalhista e desburocratização ambiental.

Participação especial

O economista Marcos Lisboa, sócio-diretor da Gibraltar Consulting e ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, destacou durante sua palestra que a deficiência da infraestrutura brasileira é um dos principais entraves ao aumento da produtividade e ao crescimento econômico sustentável.


Segundo Lisboa, a infraestrutura tem efeitos difusos sobre toda a economia, e enfrentar o problema requer avanços em três frentes. A primeira é o resgate das agências reguladoras, com boa governança e equipes técnicas qualificadas. A segunda envolve aproximar o diálogo com o Judiciário, reduzindo a insegurança jurídica que afasta investidores.


Por fim, o economista defendeu que o Executivo organize melhor seus processos e políticas públicas, com previsibilidade e coerência institucional. “É preciso que o governo arrume sua agenda, que o Judiciário tenha clareza de seu papel e que as agências sejam blindadas e fortalecidas”, disse.


Momento Agência iNFRA

Em conversa com o sócio-fundador da Agência iNFRA, Dimmi Amora, o secretário especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) da Casa Civil, Marcus Cavalcanti, defendeu o aperfeiçoamento do trecho da Lei do Licenciamento Ambiental (Lei nº 15.190/2025) que trata das dragagens de rios. Segundo ele, o texto aprovado pelo Congresso foi satisfatório para o setor portuário, mas pode trazer prejuízos ao transporte hidroviário.


“Precisamos aperfeiçoar no Congresso a parte da lei que trata do licenciamento ambiental de dragagem. Para os portos ficou satisfatório, mas, para as hidrovias, não”, afirmou.


A dispensa de licenciamento ambiental para dragagens de manutenção foi aprovada pelo Legislativo, mas vetada pelo presidente Lula, junto a outros 62 trechos da nova lei. Os vetos ainda aguardam análise do Congresso Nacional.


Pacto pela Infraestrutura

O avanço do setor de infraestrutura depende de marcos legais atualizados, capazes de garantir previsibilidade, segurança jurídica, efetividade regulatória e a execução de mais investimentos em obras e serviços de interesse público, com geração de emprego e renda.


Com o objetivo de agregar esforços e cooperar com o Poder Público nessa agenda, entidades do setor assinaram o Pacto pela Infraestrutura, reforçando a necessidade de aprovação de importantes marcos regulatórios que tratam da Nova Lei de Concessões e PPPs, do licenciamento ambiental, do fortalecimento e autonomia das Agências Reguladoras e da proteção às infraestruturas com medidas de segurança e combate à atuação do crime organizado.


Assinam o documento: ABCR, ABTP, ANTF, ANPTrilhos, ABR, ABCON, ANEOR e MoveInfra. O pacto seguirá aberto para novas adesões e apoio ao movimento que visa consolidar esse ciclo de desenvolvimento.

O evento foi transmitido ao vivo pelo canal da Agência iNFRA no Youtube: https://www.youtube.com/live/S9-klCclLkY.


5 de dezembro de 2025
As entidades empresariais e setoriais abaixo-assinadas, representando segmentos estratégicos da economia nacional — entre eles combustíveis, energia, infraestrutura e logística — manifestam apoio à aprovação célere e sem alterações ao texto do Projeto de Lei Complementar nº 125/2022, que institui o Código de Defesa do Contribuinte e consolida programas modernos de conformidade fiscal e aduaneira. A proposta, amplamente debatida e amadurecida ao longo de anos de diálogo entre o setor produtivo, o Congresso Nacional e as administrações fazendárias, estabelece um marco equilibrado e inovador para as relações entre Fisco e contribuinte. Sua aprovação na redação atual representa o caminho mais rápido, seguro e eficaz para promover segurança jurídica, competitividade leal e responsabilidade tributária em todo o país. Entre os avanços mais relevantes do PLP 125/2022 está a definição clara e objetiva do devedor contumaz — aquele que se vale, de forma deliberada e reiterada, da inadimplência de tributos como estratégia de negócio. O projeto distingue com precisão o contribuinte de boa-fé, que enfrenta dificuldades momentâneas ou litígios legítimos, daquele que adota práticas sistemáticas de evasão e concorrência desleal. Ao fazê-lo, cria instrumentos de justiça fiscal e proteção à livre concorrência, fortalecendo a arrecadação sem ampliar a insegurança jurídica para o setor produtivo. Manter o atual vácuo normativo e a fragmentação de regras sobre o tema beneficia justamente os agentes que operam à margem da lei, muitos dos quais se associam a estruturas criminosas organizadas que utilizam a inadimplência tributária como fonte de financiamento e distorção concorrencial. O PLP 125/2022, ao contrário, oferece uma solução moderna, transparente e proporcional, que permite ao Estado fechar o cerco a essas práticas ilícitas, preservando o empresário legítimo e comprometido com a conformidade. As entidades signatárias reafirmam sua confiança na Câmara dos Deputados para concluir a votação e garantir a entrada em vigor do Código de Defesa do Contribuinte, consolidando um marco legal que valoriza quem cumpre a lei, pune quem a frauda e fortalece a integridade econômica e institucional do país. ABEGÁS (Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado) ABRASCA (Associação Brasileira das Companhias Abertas) ABTP (Associação Brasileira dos Terminais Portuários) ANTF (Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários) FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) IBP (Instituto Brasileiro do Petróleo) ICL (Instituto Combustível Legal) INTÉ (Instituto Brasileiro de Transição Energética) MOVEINFRA (Associação de Investidores em Infraestrutura Multissetorial) SINDICOM (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes) UNICA (União das Indústrias da Cana-de-Açúcar e Bioenergia)
24 de novembro de 2025
Os investimentos realizados pelas empresas associadas do MoveInfra na área social transformam a vida das comunidades e dão dignidade a milhares de pessoas. Foi o que mostrou o painel comandado pela consultora de Sustentabilidade do MoveInfra, Raíssa Amorim, durante a realização da COP30, em Belém. A coordenadora de Sustentabilidade da Hidrovias do Brasil, Ana Carolina Belei, lembrou que, em 2022, a empresa estruturou um plano de engajamento que cuida da gestão de riscos socioambientais e é focado na segurança dos colaboradores e das comunidades afetadas pelas operações da companhia. “A gente faz mapeamento de territórios e prioriza essas comunidades que estão ao lado das nossas operações, dos nossos terminais. A gente olha para os outros usuários do rio, pescadores tradicionais e ribeirinhos”. Desde a implementação do plano, mais de 11 mil pessoas foram beneficiadas com o desenvolvimento de programas de investimento social. Recentemente, a Hidrovias do Brasil passou a incorporar o Grupo Ultra, que possui um braço de responsabilidade social, o Instituto Ultra. No Pará, a entidade realizou um diagnóstico e identificou que a educação era um ponto sensível no município de Barcarena: havia uma defasagem no processo de aprendizagem entre os alunos da rede pública. Para mudar esse cenário, a empresa implantou o Programa Fortalecer Parcerias, que atende de 300 a 500 alunos de 10 escolas com aulas de contraturno escolar. Já a coordenadora do Instituto Rumo, Tatiana Montório, destacou a importância da transparência e planejamento dos investimentos sociais, garantindo às comunidades o acesso aos recursos. Na Rumo, o programa Incentivar passou a apoiar organizações sociais, fundos municipais de proteção da infância e do idoso, empresas pequenas e médias. “A gente está falando de uma formação, mentoria e de um edital de R$ 10 milhões por ano, dedicado a essas pequenas organizações”. Pela Santos Brasil, a coordenadora de Sustentabilidade Social, Marjorie Samaha, fez um balanço das iniciativas e mostrou os resultados alcançados. Em 2024, foram 50 projetos apoiados por benefícios fiscais, que representaram R$ 7 milhões em investimentos e 97 mil pessoas impactadas. Na temática da educação profissional, a Santos Brasil tem o Programa Formare, que qualifica jovens em situação de vulnerabilidade de Guarujá para atuação na área portuária. “Os resultados falam por si só. Desses jovens, 89% alcançam a vaga de emprego formal logo na primeira tentativa após a formatura. Outros 90% continuam estudando, seja em cursos de graduação, pós-graduação ou cursos técnicos. Estamos na 18ª turma atualmente, fazemos esse projeto desde 2009 e já são 336 jovens formados e 137 contratados pela própria Santos Brasil”. Marjorie citou outros programas capitaneados pela Santos Brasil, como o “Rede de Mulheres pela Vida Marinha”, feito em parceria com o Instituto Gremar, em que 70 mulheres da Baixada Santista produzem e vendem artesanato a partir de materiais de pesca descartados. Já o “Mãos que Transformam” promove a formação de mulheres do Complexo Prainha e Sítio Conceiçãozinha, comunidade localizada ao lado do terminal de contêineres no Porto de Santos. E o projeto “Mulheres Artesãs”, feito em parceria com a CUFA, que oferece cursos de costura criativa, gerando trabalho e renda para as mulheres da comunidade. Pelo Grupo EcoRodovias, a diretora de Sustentabilidade, Monica Jaén, relatou as iniciativas de sucesso da empresa, como o Programa “Viveiro de Mudas, Cultivando Vidas”, que incentiva colaboradores com algum tipo de deficiência intelectual a trabalhar na produção de mudas utilizadas no reflorestamento de áreas degradadas. Outro projeto citado foi o EcoViver, criado em 2006, que trabalha com professores e alunos da rede pública de ensino questões como segurança viária, sustentabilidade e melhoria na qualidade de vida. O Capacitar, programa de qualificação profissional focado em empregabilidade e formação de pessoas em situação de vulnerabilidade que vivem em torno das rodovias administradas pela concessionária, também foi destaque. “É um projeto que visa desenvolver os talentos e o primeiro emprego de pessoas com deficiência, da comunidade LGBTQIAP+ e de refugiados”. O painel “Experiências de impacto: o papel das empresas na transformação social” foi realizado na tarde de terça-feira (18.11), durante a programação oficial da Estação do Desenvolvimento, espaço criado em parceria com a CNT para debater sustentabilidade na infraestrutura de transportes. A íntegra do painel está disponível em nosso canal do YouTube pelo link abaixo:
23 de novembro de 2025
Aliado ao debate sobre descarbonização da infraestrutura, o financiamento de projetos verdes demanda planejamento e recursos capazes de suprir a necessidade de investimentos sustentáveis no setor de transportes. Esse foi o tema do painel comandado pelo CEO do MoveInfra, Ronei Glanzmann, na tarde de quinta-feira (13.11), dentro da programação da Estação do Desenvolvimento da CNT na COP30, em Belém. Segundo dados da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), divulgados na edição de 2025 do Livro Azul da Infraestrutura, o Brasil vai fechar o ano com R$ 280 bilhões em investimento no setor, um recorde histórico. Desse total, 80% são recursos privados. A previsão é de que em 2026 o valor chegue a R$ 300 bilhões. Para financiar todos esses projetos, é necessário um grande volume de recursos, que o setor público sozinho não consegue absorver. O superintendente de Infraestrutura do BNDES, Felipe Borim, ressaltou a importância dos recentes recursos captados pelo banco no valor de R$ 21 bilhões destinados a projetos sustentáveis. “Esse recurso é justamente voltado para a descarbonização, mitigação e adaptação. A previsão para o ano que vem é que sejam mais 25 bilhões só para o Fundo Clima”. A gerente consultiva da Rumo, Paula Tagliari, destacou os desafios para construir a Ferrovia de Mato Grosso, que vai de Rondonópolis até Lucas do Rio Verde e tem 740 quilômetros de extensão. “Quando a gente projeta uma ferrovia desse porte, a gente já pensa priorizando as áreas antropizadas para reduzir o desmatamento”. Tagliari lembrou também da eficiência energética das ferrovias, que emite 90% menos gases que o modal rodoviário, por exemplo. “A ferrovia já nasce muito mais eficiente. O país tem hoje 65% de sua matriz de transporte concentrada em rodovias e é impressionante a quantidade de emissão que isso causa, porque o caminhão queima muito diesel e transporta muito menos carga que o trem”. A diretora executiva da ANPTrilhos, Ana Patrizia, reforçou a importância dos investimentos no setor de transporte sob trilhos, mais sustentável e eficiente. “Hoje ele emite 2 gramas de CO2 equivalente comparado ao ônibus, que é de 16 gramas e ao carro, que é 124 gramas. Então, de fato, a gente tem um transporte sob trilhos extremamente limpo, verde”. Ana Patrizia avaliou ainda a participação do EcoInvest, programa do Tesouro Nacional, no processo de transição energética do transporte no Brasil. “O Ecoinvest busca a mobilização de capital privado, define setores prioritários e atrai recursos internacionais”. O quarto leilão do programa foi lançado durante a COP30 e pretende mobilizar até US$ 4 bilhões com foco exclusivo na Amazônia, combinando recursos públicos e privados num modelo de financiamento misto, conhecido como blended finance. Taxonomia sustentável Glanzmann destacou a publicação do decreto nº 12.705/2025 de 3.11.2025, que cria a Taxonomia Sustentável Brasileira (TSB). A TSB define critérios para que uma atividade econômica seja considerada sustentável e tem o objetivo de mobilizar recursos para projetos com impactos socioambientais positivos. Além do decreto, o governo disponibilizou os cadernos técnicos da taxonomia, que detalham os critérios e as atividades elegíveis. “A taxonomia tem muito a ver com o acesso ao crédito, porque só pode ter acesso a green finance quem se enquadrar nesses critérios”, lembrou. O painel “Desafios e oportunidades para o financiamento verde” foi realizado na tarde de quinta-feira (13.11), durante a programação oficial da Estação do Desenvolvimento, espaço criado em parceria com a CNT para debater sustentabilidade na infraestrutura de transportes. 
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