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MoveInfra participa de evento sobre sustentabilidade nas rodovias
22 de agosto de 2023
Objetivo é difundir e promover iniciativas verdes no modal rodoviário
A CEO do MoveInfra, Natália Marcassa, participou nesta terça-feira (22), do encontro “Boas práticas ESG no transporte rodoviário", promovido pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e pelo Brasil Export. O tema faz parte de uma rodada de debates realizada pela agência para discutir e promover iniciativas sustentáveis de empresas públicas e privadas do setor de infraestrutura.
Marcassa destacou que o compromisso socioambiental está no DNA do MoveInfra, com todas as associadas integrantes do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) e/ou do Novo Mercado da B3. Ela ressaltou, entre outros pontos, a importância da adaptação de projetos aos eventos climáticos extremos e como o setor privado pode contribuir para essa agenda. “Somos uma infraestrutura que precisa ter resiliência. Para isso, é preciso regulamentação e cooperação, porque não vamos conseguir fazer isso sozinhos”.
A diretora de Sustentabilidade do Grupo EcoRodovias, Monica Jaén, mostrou como a empresa atua para contribuir com a agenda ESG, com novas tecnologias e parcerias com fornecedores da cadeia produtiva. “Estamos instalando carregadores elétricos ao longo das nossas rodovias, aumentando o uso de etanol em nossos veículos leves e eletrificando os guinchos leves de acordo com a viabilidade da demanda operacional e, desde 2013, neutralizamos as emissões de carbono nos escopos 1 e 2.”, lembrou. Monica destacou, ainda, as ações sociais do grupo, que em 2022 impactaram 120 mil pessoas, com investimento de R$ 57 milhões nos últimos cinco anos.
Na avaliação do diretor vice-presidente de Governança, Riscos e Compliance da CCR, Pedro Sutter, a responsabilidade socioambiental faz parte de um conjunto de competências de companhias modernas de concessões de serviços públicos. “Podemos introduzir novas tecnologias, criar padrões de respeito ao meio ambiente e ter diálogo aberto para cooperar e avançar em conjunto para um futuro sustentável”.
Já a superintendente de Sustentabilidade e Responsabilidade Social da Arteris, Christiana Costa, ressaltou que a empresa estruturou suas ações a partir da construção do Plano Estratégico de Sustentabilidade, há três anos, com 11 objetivos e 30 iniciativas sustentáveis. “A agenda ESG é uma jornada e a sustentabilidade se tornou um dos orientadores da empresa”. Ela ressaltou que a Arteris atua em três eixos: ecoeficiência; segurança e qualidade; governança, transparência e accountability.”.
Anfitrião do evento, o diretor da ANTT, Felipe Queiroz, lembrou que o Brasil possui 65% de rodovias na matriz de transportes e, com o novo PAC, que destinou recursos da ordem de R$ 186 bilhões ao modal, é preciso tornar o transporte eficiente e sustentável. “O mundo dos próximos anos é de economia verde”, destacou.
O encontro contou, ainda, com a presença do CEO do grupo Brasil Export e presidente do Instituto Brasileiro de Infraestrutura, Fabrício Julião e do presidente do Conselho ESG do Brasil Export, João Amaral.
Ciclo ESG
Lançado em junho deste ano, o Ciclo ESG, promovido pela ANTT em parceira com o Brasil Export e com o International Finance Corporation (IFC), do Banco Mundial, tem o objetivo de promover ações sustentáveis e aprimorar a implementação de projetos que atendam padrões internacionais de performance e governança no setor de infraestrutura.

O MoveInfra e a Melhores Rodovias do Brasil - ABCR promoveram, nesta quarta-feira (30.07), encontro para debater o novo marco do licenciamento ambiental, com foco nas mudanças previstas pelo Projeto de Lei nº 2159/2021, aprovado no Congresso Nacional esse mês e encaminhado para sanção presidencial. O debate reuniu representantes dos setores público e privado para discutir pontos importantes da proposta, como o Licenciamento por Adesão e Compromisso (LAC). Participaram da conversa o subsecretário de Sustentabilidade do Ministério dos Transportes, Cloves Benevides; o presidente da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), Thomaz Toledo; o CEO da MoveInfra, Ronei Glanzmann e o diretor-presidente da ABCR, Marco Aurélio Barcelos. Durante a live, os participantes destacaram que o novo marco representa a ampliação da segurança jurídica e o fortalecimento do desenvolvimento em regiões remotas do país, trazendo celeridade e previsibilidade aos empreendimentos de infraestrutura. Ao mesmo tempo, foi reforçado que a proposta mantém os compromissos ambientais assumidos pelo Brasil, com um plano objetivo de gerenciamento de impactos. Atualmente, 14 estados e o Distrito Federal já aplicam, de maneira progressiva e segura, o modelo de Licenciamento por Adesão e Compromisso (LAC). Segundo Ronei Glanzmann, o dever com a sustentabilidade caminha lado a lado com o fomento ao setor de infraestrutura. “A LAC traz uma fiscalização com mais qualidade e direcionada para os projetos que, de fato, devem ser observados”, destacou o CEO do MoveInfra. Nesse contexto, o novo marco do licenciamento ambiental não tem como objetivo diminuir a responsabilidade dos órgãos de fiscalização, mas sim promover um senso de urgência em relação a projetos essenciais, muitas vezes impactados pela morosidade nas aprovações. A proposta, segundo os participantes, abre um novo leque de oportunidades para o setor. “Não há alteração na legislação que se refere à responsabilização por atos que causem danos ao nosso meio ambiente”, afirmou Thomaz Toledo. Já Cloves Benevides destacou que o PL é uma oportunidade para a construção de soluções e alinhamentos, lembrando que o texto tramitou por 20 anos no Congresso Nacional. “O projeto reúne mecanismos de aceleração, tamanha a morosidade de licenciar no Brasil”. Marco Aurélio frisou que o PL não é um ataque ao sistema de defesa do meio ambiente. “O projeto tem foco no processo de licenciamento, ritos e prazos”, ponderou. A live integrou uma série de ações promovidas pela ABCR e pelo MoveInfra com o objetivo de ampliar o diálogo sobre temas estratégicos para o desenvolvimento da infraestrutura nacional, com foco na sustentabilidade e na inovação. Entenda o novo marco do licenciamento ambiental O Projeto de Lei 2159/2021, conhecido como o novo marco do licenciamento ambiental, propõe modernização e padronização do processo de licenciamento no Brasil. A proposta tem como objetivo proporcionar mais previsibilidade, celeridade e segurança jurídica aos empreendedores, sem abrir mão da proteção ambiental. Entre os principais pontos, o projeto estabelece prazos máximos para a análise de pedidos, permite licenças por adesão e compromisso para empreendimentos de baixo impacto, simplifica processos para atividades de manutenção e amplia o uso de tecnologias e estudos técnicos prévios. Assista a íntegra do debate pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=i8f8aUOy1Og.

As agências reguladoras são pilares do Estado brasileiro. Criadas para atuarem com base técnica, autonomia e estabilidade institucional, exercem papel estratégico para a boa governança, prestação de serviços públicos essenciais e promoção de um ambiente seguro para investimentos. Essas instituições não pertencem a governos, mas ao Estado. Sua missão é regular, fiscalizar e garantir o equilíbrio entre qualidade, preço justo e retorno aos investidores, assegurando o interesse público em setores-chave para o desenvolvimento econômico e social brasileiro. Contudo, recorrentes medidas de contingenciamento orçamentário impõem riscos severos à atuação das agências. Os sucessivos cortes orçamentários dos últimos anos comprometem gravemente sua operação, fiscalização e capacidade técnica, levando a paralisia das instituições. Não é razoável que instituições técnicas, com receita própria e finalidade pública, sejam tratadas como órgãos discricionários do orçamento. Ao operar no limite de sua capacidade há anos, qualquer novo bloqueio as aproxima da inoperância — e quem perde é a sociedade. Diante disso, defendemos a inclusão de dispositivo na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que impeça o contingenciamento dos orçamentos das agências reguladoras. Essa medida é urgente para garantir: • Previsibilidade orçamentária • Segurança institucional • Autonomia decisória • Capacidade plena de fiscalização e regulação Fortalecer as agências é proteger o futuro do país. Enfraquecê-las é abrir espaço para instabilidade, retrocessos e perda de confiança no ambiente regulatório brasileiro. Por um Brasil que respeita suas instituições de Estado. Por agências reguladoras autônomas, técnicas e financeiramente protegidas. Assinam esse manifesto as seguintes entidades:
Mais uma parceria de peso desembarca na COP30, a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (Conferência das Partes): o MoveInfra se une à Estação do Desenvolvimento, espaço promovido pelo Sistema Transporte (CNT, SEST SENAT, ITL) para fortalecer o papel da infraestrutura na transição para uma economia verde. O patrocínio tem como objetivo fomentar debates e articulações em prol de um futuro mais sustentável. A adesão do MoveInfra à Estação do Desenvolvimento amplia o alcance da iniciativa ao integrar empresas com forte atuação em concessões de transporte e logística multimodal. O movimento é composto por seis grandes grupos de infraestrutura: EcoRodovias, Hidrovias do Brasil, Motiva, Rumo, Santos Brasil e Ultracargo, que atuam em setores estratégicos como rodovias, ferrovias, portos, hidrovias, aeroportos e mobilidade urbana. O patrocínio marca um avanço no diálogo entre o setor produtivo e os compromissos ambientais do país. Com investimentos robustos e foco em inovação, o MoveInfra busca contribuir para a modernização da infraestrutura nacional com responsabilidade ambiental e social. O diretor adjunto nacional do SEST SENAT, Vinicius Ladeira, destacou que, ao representar os maiores operadores privados de infraestrutura, o MoveInfra leva à COP30 uma contribuição estratégica para a logística sustentável e a inovação voltada à descarbonização. “Sua presença também reforça o debate técnico e institucional, unindo expertise empresarial e políticas públicas ao nosso espaço, em busca de soluções estruturais para os desafios que se apresentam”, disse. O CEO do MoveInfra, Ronei Glanzmann, ressaltou a importância de compor esse grupo dedicado ao desenvolvimento do país, com responsabilidade ambiental, compromissos sociais e metas para redução das emissões de gases de efeito estufa. “Estar presente na COP30 reforça o papel estratégico da infraestrutura na transição para uma economia de baixo carbono, mostrando como projetos de transporte e logística podem ser aliados no enfrentamento das mudanças climáticas”. A cada nova confirmação, a Estação do Desenvolvimento consolida-se como um dos principais palcos na COP30, sendo um espaço complementar às Blue e Green Zones da ONU (Organização das Nações Unidas), com espaço para empresas e demais instituições levarem suas pautas para os debates. Na programação, agendas fundamentais em soluções para a descarbonização, transição energética, estruturas resilientes e inovação sustentável. Para saber como ser um parceiro ou ter mais informações sobre o projeto, acesse: cop30.sistematransporte.org.br.