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Fórum de Competitividade - Abertura
 
 18 de maio de 2023
 
Os desafios para destravar a economia brasileira
Nesta quarta-feira (17.05), Brasília foi sede de encontro de grandes nomes da política e do setor privado para discutir o futuro do país. Na abertura do Fórum de Competitividade, o presidente da república em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, destacou a importância da reforma tributária e do arcabouço fiscal para garantir a competitividade e o crescimento da economia brasileira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“O projeto de reforma tributária está no Congresso, está maduro, bastante discutido. Ela não é uma obra acabada e perfeita, mas vai ajudar na eficiência econômica, na simplificação e nas exportações”, afirmou. O presidente em exercício também destacou o papel do Brasil como protagonista em iniciativas de sustentabilidade. “O Brasil pode fazer toda a diferença. Onde eu fabrico bem e barato e consigo compensar as emissões de carbono? O Brasil é imbatível e tem uma possibilidade enorme de atrair investimento para atender o mercado interno, atender o agronegócio, a mineração”, ressaltou.
 
 Alckmin lembrou, ainda, que o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) abriu uma consulta pública, que fica disponível até 15 de junho, para levantamento dos problemas de regulação e competitividade que o país enfrenta. A partir daí, o governo poderá, junto a outros setores, apresentar as propostas de melhoria do ambiente de negócios. “Estou otimista. O nosso tempo é o tempo da mudança”.
 
 Já o deputado federal e presidente da Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo, Arnaldo Jardim, afirmou que o evento é a oportunidade de reunir representantes dos setores produtivos para discutir a agenda da competitividade, com foco nos principais entraves que dificultam a retomada dos investimentos. “Temos de ter um esforço na educação, principalmente técnica e profissionalizante e garantir melhor remuneração no mercado de trabalho”.
 
 Jardim destacou, ainda, o estudo do Custo Brasil realizado pelo Movimento Brasil Competitivo em parceria com o MDIC e a Fundação Getulio Vargas. “A referência do Custo Brasil ganha hoje mais relevância, quando vamos apresentar novos indicadores e metas para destravar nossa economia. Não podemos pensar em desenvolvimento econômico sem segurança jurídica e instituições fortes”, ponderou. O estudo foi oficialmente lançado durante o evento.
 
 O empresário e presidente do conselho superior do MBC, Jorge Gerdau, afirmou que o ganho de competitividade é o principal fator para construir um país sustentável. “O Custo Brasil é o grande entrave e precisa ser combatido”. Ele lembrou, ainda, da importância da união do setor produtivo para os resultados do estudo. “Só o esforço conjugado nos deu a dimensão exata do Custo Brasil. O maior fator do não crescimento está na infraestrutura”, revelou.
 
 O Fórum de Competitividade, organizado pelo Movimento Brasil Competitivo e a Frente Parlamentar Pelo Brasil Competitivo, debateu nesta quarta-feira (17.05), as soluções para o desenvolvimento econômico e a superação dos desafios sociais do Brasil. O evento tratou sobre a necessidade de aperfeiçoamento do sistema tributário, da qualidade nos investimentos públicos e privados em infraestrutura, da qualificação da mão-de-obra e da ampliação da agenda de desburocratização, entre outros pontos. O evento teve o apoio do MoveInfra.
 
 
Durante nosso evento “Infraestrutura em movimento: desafios para transformar o Brasil”, foi assinado o Pacto pela Infraestrutura, movimento que reúne entidades do setor em torno de uma agenda comum para o fortalecimento das bases institucionais e regulatórias do país.                                                              O pacto reforça a necessidade de aprovação de marcos legais estratégicos, como a Nova Lei de Concessões e PPPs (PL 2.373/2025). O projeto foi conduzido pelo deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) na Câmara dos Deputados, onde passou por intensas discussões ao longo de quase cinco anos até ser aprovado em maio deste ano. Depois disso, o projeto foi ao Senado, mas ainda não teve relator designado pelas comissões temáticas onde deve tramitar.                                                                          O CEO da Santos Brasil e presidente do Conselho Diretor do MoveInfra, Antonio Carlos Sepúlveda, lembrou que ainda não foi nomeado um relator para este projeto de lei no Senado. Segundo ele, seria oportuno que a proposta fosse aprovada ainda nesta legislatura. “Eu acho que seria muito importante que nestes últimos talvez doze, 13 meses de legislatura, porque depois entra em ritmo de eleição, fica muito difícil, acho que seria importante sair desta legislatura com pelo menos este projeto aprovado”, disse.                                                                                                            Além desse projeto de lei, o pacto também indica o aperfeiçoamento do licenciamento ambiental, o fortalecimento e a autonomia financeira das agências reguladoras, além da proteção das infraestruturas críticas com medidas de segurança e combate à atuação do crime organizado, como propostas essenciais para o desenvolvimento do setor.                                                                         Assinaram o pacto: MoveInfra, ABCR (Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias), ANTF (Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários), ABR (Aeroportos do Brasil), ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos), ABTP (Associação Brasileira dos Terminais Portuários), Abcon (Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Água e Esgoto) e Aneor (Associação Nacional das Empresas de Obras Rodoviárias). O documento segue aberto para novas adesões.                                                              Segundo a diretora-executiva da ANPTrilhos, Ana Patrizia, porta-voz da iniciativa, a aliança nasce da constatação de que as entidades do setor compartilham um objetivo único: impulsionar o desenvolvimento da infraestrutura como vetor do crescimento econômico e social do Brasil.                       “O que trazemos é uma plataforma de ação coletiva. Esperamos o apoio do poder público, do Legislativo, das agências e da sociedade, porque a infraestrutura precisa ser tratada como uma política de Estado”, afirmou a porta-voz das associações.                                                                                                            Leia abaixo a íntegra do documento:
 

O MoveInfra realizou nesta quarta-feira (22.10) o evento “Infraestrutura em movimento: desafios para transformar o Brasil”, que propôs um debate abrangente sobre os caminhos para modernizar e ampliar a rede de transporte e logística, conciliando eficiência, inovação e responsabilidade socioambiental.
 


